Wednesday, November 22, 2006

Sinais

Gosto muito de ouvir o Fernando Alves. Tal como uma jornada diária, os Sinais entram-nos pelos ouvidos às 8.50 invadem a nossa manhã destacando coisas tão infímas que não cabem numa coluna de jornal, no entanto tão lógicas que me deixam a pensar por largas horas do dia.
O tema de hoje era o paraíso perdido, um concurso realizado na Roménia e onde jovens arquitectos podiam apresentar projectos de reabilitação do seu “paraíso”, fosse ele a ruela escondida numa cidade por reabilitar, às ruinas abandonadas de um castelo ou um caminho milenar algures numa ilha grega. Dei por mim a pensar no que seria o meu projecto mas desisti, já tive oportunidade de ser marcado por diversos locais especiais mas infelizmente o peso do desenvolvimento já estragou muito do que temos por este pais fora. Qualquer dia ficamos reduzidos às ideias e aos pensamentos, porque paraísos nem vê-los.

Thursday, November 16, 2006

Regresso às aulas

Hoje voltei à escola, mas do lado oposto da secretária. Quando ouvi falar do projecto Junior Achievment – Aprender a Empreender, comprei a ideia na hora. Passar 6 aulas com turmas do 9º ano, onde o principal objectivo é desafiar os alunos a pensar, ajudá-los a tomar decisões e incutir principios de gestão financeira num orçamento familiar, é um objectivo ambicioso mas muito interessante.

Na rifa das escolas saiu-me a EB 2+3 Roque Gameiro, na Amadora, e confesso que fiquei surpreendido com as 28 alminhas que me receberam hoje pela primeira vez. Ao fazer agora o balanço da 1ª sessão, fico feliz por ver que afinal nem tudo está mau neste país. Há miudos com ideias muito bem estruturadas e, se tiver estes como referência, o futuro de Portugal vai ser bem melhor. Haja vontade de aprender que o empreender vem depois.

Friday, November 10, 2006

Estou a precisar de férias

Fui almoçar a uma esplanada ao lado do trabalho e, quando senti este sol, tive vontade de me descalçar e passar a tarde por lá. Recordei as ultimas viagens e imaginei-me em La Valleta, numa varanda magnífica com vista para o Grande Porto, sob um tímido sol de Feveiro que teimava em aquecer os poucos turistas que por lá estavam.

Malta foi uma experiência bem original. Imaginem o que é misturar uma população meio berbére meio italiana, aqui e ali contrastando com gente loura de olhos claros, - descendentes de antigos Cavaleiros da Ordem de S. João – regida por uma conducta 100% britânica, ultimos “colonizadores” que apenas sairam em 1979.

Terra do Corto Maltese, essa personagem misto de pirata e romântico, Malta surprendeu-me pela positiva. A educação das pessoas – foi o unico pais onde não entrava timidamente numa passadeira para que os carros parassem – a boa comida, o clima ameno e uma cultura riquissima, fruto de uma localização estratégica no Mediterrâneo, fazem desta ilha um destino diferente mas com muitos encantos para descobrir.

A origem

Cada dia que começa é mais uma jornada na vida de cada um.
Para quem tem paciência, podem seguir este blog, para quem não tem, um grande Bem Haja e até um dia destes.